A censura como modelo de governação apresentado em Davos

(Por Pierre-Alain Depauw, in ReseauInternational, 31/01/2024, Trad. Estátua de Sal)

Em Davos, os dirigentes da Nova Ordem Mundial anunciaram uma nova era de censura daquilo a que chamam “desinformação”.


Uma das conclusões a que chegaram os campeões da Nova Ordem Mundial, na sua recente reunião no Fórum Económico Mundial de Davos, é que têm de combater aquilo a que chamam “desinformação”. Por outras palavras, querem acabar com as informações e opiniões críticas às suas teses sobre temas como o aborto, a ideologia de género, a soberania das nações, as pandemias passadas e futuras, etc.

Censura para “restabelecer a confiança”

Em resposta ao crescente ceticismo da opinião pública em relação à agenda globalista, o Fórum de Davos designou a sessão deste ano como “reconstruir a confiança”. Ao longo do evento, vários oradores reiteraram que o que consideram ser “desinformação” está a corroer a confiança nas instituições internacionais e que os líderes mundiais têm a obrigação moral de a combater.

O inimigo de Davos: aqueles que defendem “os valores da família ou a preservação das nossas tradições”.

Tirana Hassan, directora executiva da Human Rights Watch, associou o atual “clima de desinformação” ao autoritarismo. Tirana Hassan disse que “os sinais de alerta [do autoritarismo] aparecem… com conceitos como a proteção dos valores familiares ou a salvaguarda das nossas tradições” e que o público deve prestar muita atenção. “Tendem a ser egoístas, manipuladores e quase sempre prejudicam as pessoas e restringem os direitos humanos”.

Hassan acrescentou: “Outro exemplo é quando os direitos das mulheres estão a ser atacados… os governos dizem às mulheres… se podem ou não engravidar… na Florida, a censura educativa onde os estudantes são proibidos de aprender sobre a identidade sexual e de género”.

“Desinformação e COVID-19 – Informações estratégicas”

O Relatório de Davos sobre os Riscos Globais 2024 cita a desinformação e a falta de informação como os maiores riscos globais a curto prazo. O Fórum lançou uma iniciativa intitulada “Desinformação e COVID-19 – Inteligência Estratégica” que promoveu o discurso dominante sobre a resposta à pandemia.

Meredith Kopit Levien, Presidente e Directora Executiva do The New York Times, afirmou que “o Google fez verdadeiros progressos na forma como as coisas são indexadas”, o que significa que é eficaz a gerar e a promover o “tipo certo” de conteúdo para o topo da classificação das páginas de resultados de pesquisa, enquanto a “informação indesejável” é empurrada para baixo, tornando-se muito difícil de encontrar. Muitos utilizadores sabem disso, especialmente no contexto da Covid, quando tinham de percorrer dezenas de páginas do Google para aceder a conteúdos dissidentes.

A missão de controlo do discurso está também a ganhar peso na UE. No seu discurso, Ursula von der Leyen, Presidente da Comissão Europeia, afirmou que “para a comunidade empresarial global”, a principal preocupação nos próximos dois anos não são os conflitos ou o clima. “É a desinformação e a desinformação. Os valores que nos são queridos online também devem ser protegidos online”, afirmou Von der Leyen. Estes valores incluem o acesso ao aborto e a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, que estão entre as prioridades da UE nos fóruns de direitos humanos da ONU em 2024.

Vera Jourová, Vice-Presidente da Comissão Europeia responsável pelos valores mobiliários e pela transparência, afirmou que a UE está “concentrada em melhorar o sistema para que as pessoas obtenham as informações correctas”. Vera Jourová saudou as capacidades de verificação de factos online e disse que a Europa “tem todas as grandes tecnologias de que precisamos para combater a desinformação”.

Durante os debates, Von der Leyen e Jourová também discutiram a Lei dos Serviços Digitais, uma proposta legislativa da UE que estabelece regras para regular as plataformas e serviços online em toda a UE. A lei inclui uma secção sobre “mitigação de riscos, como a manipulação e a desinformação”. A partir de 17 de fevereiro, a lei deverá ser vinculativa para todas as entidades reguladas e os Estados-Membros da UE terão de criar coordenadores dos serviços digitais.

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Um pensamento sobre “A censura como modelo de governação apresentado em Davos

  1. Não deixa de ter piada ver quem mais espalha desinformação estar preocupado com a desinformação.
    A dona Cruella Van Der Leyen já veio dizer que os russos estavam a desarmar frigoríficos para construir mísseis o que teria dado vontade de rir se não pensassemos onde teria a senhora batido com a cabeça.
    A desinformação corre solta no nosso Imperio desde sempre e ums das melhores foram as supostas armas químicas que ditaram a destruição do Iraque e que ninguém encontrou.
    Tambem tivemos os soldados libios a receber Viagra e uma população de Tripoli que não veio para a rua festejar a liberdade com os jihadistas porque estava muito calor.
    E muito mais, daria para escrever um livro.
    Com a covid 19 descobrimos a censura digna do tempo da Outra Senhora de Santa Comba e quando veio um veneno experimental a que decidiram chamar vacinas trataram de colar todas as dúvidas sobre a coisa a extrema direita fazendo com que fossemos quase todos como reses a caminho do matadouro dar aquilo.
    Continuam hoje a chamar a todas as dúvidas e até queixas de gente que se viu quente com aquilo desinformação e a propagar a desinformação de que aquilo é seguro.
    Ora eu até posso dar de barato até aquilo possa proteger um pouco da doença mas a verdade é que é tão ou mais perigoso que a doença e a prova que eu não preciso ver em lado nenhum porque vejo no meu bairro e na minha rua, na minha cidade é que sempre que lançam mais um reforço e vê Los cair.
    Conheço uma família em que ninguém foi dar aquilo, o único que foi dar, na vacinação primária pararam lhe os rins, no reforço começou a criar coagulos nas pernas e já cá não esta. O homem não queria dar mais nenhuma mas bombeiros e outros moeram o triste que como andava nas ambulâncias podia apanhar o bicho e isto e mais aquilo e o desgraçado caiu. A mulher não deu nenhuma, perdeu o companheiro de mais de 50 anos de vida e está desfeita.
    Eu ainda tenho de agradecer a um colega grunho que me perguntou se também era Bolsonaro quando eu disse que estava com medo de ir dar a terceira, o tal primeiro reforço a que chamávamos a terceira, porque as primeiras tinham corrido mal me perguntou se eu também era Bolsonaro.
    A troca de Skypes que se seguiu foi um bocado azeda mas deu me forças para arrostar com o que viesse pois que continuavamos a ler os mesmos discursos de ódio contra quem não queria ir dar o reforço que já tinham acontecido contra quem não se queria ir vacinar.
    Pensava com alguma ingenuidade que talvez tomando algumas coisas com efeito desintoxicante poderia livrar-me dos cortes a vida que, estavam a ser prometidos a quem não desse o reforço e também dos efeitos do que já via mais como veneno que outra coisa.
    Mas essa conversa deu me forças e pensei porque raio é que, tinha de voltar a arriscar a vida.
    E hoje vejo que era mesmo ingenuidade pois que esse reforco matou mesmo muita gente, os cemitérios pareciam zonas de guerra e era ver ir até gente que nada sentiu com a tal vacinação primária, o que não era o meu caso.
    Por isso, com estes senhores muito preocupados em fazer nos receber a informação certa resta nos abrir o olhinho e ver.
    Foi olhar a minha volta e ver as pessoas que caiam após o reforco, tal como o xingamento de Bolsonaro que me fez não ir dar porra nenhuma.
    O que talvez me tenha salvo a vida porque tendo em conta a anemia perniciosa que me deixou sem vontade de voltar a chamar peixe espada subdesenvolvido a alguém se tenho ido dar aquilo talvez apanhasse o cancro de sangue que, dizem que um certo dirigente russo a quem eu chamava isso tem há uns 10 anos.
    A desinformação em torno dos cancros do Putin e a ideia peregrina de que se o homem morrer qualquer outro abrirá o país aos saqueadores do Ocidente tambem daria pano para mangas.
    Resta nos manter efectivamente os olhos bem abertos e já, agora não acreditar muito no que vemos nas “notícias”.
    Porque a censura, essa, vai continuar, ser cada vez mais eficaz, e até já andam a querer experimentar uma vacina para uma tal “doença X” que ainda não apareceu. Mas depois os teóricos da conspiração somos nós. Vão ver se o mar dá choco.

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